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One Shot - Maria - Controversies of a troubled relationship



Estava sentada na barra da cama pensando no que minha mãe havia dito sobre Jasper ser o meu novo amor. Bem lá no fundo sabia que não era muito ético namorar um professor, afinal era um pouco superior a mim. Mas e dai? Não era isso que me fazia desistir dele. Conclusão quanto mais sinto que corro para o perigo, mais acho que tenho mesmo é que enfrenta-lo. "Ok, sou uma doida de pedra completamente. É definitivamente devia ter dado ouvidos ao meu irmão".

Suspiro me deixando cair uma vez mais na cama, os meus cabelos todos espalhados em várias radiações e os meus pensamentos totalmente longe. Semicerrei os olhos e as lembranças da ultima vez vieram até mim, era como um flash de memórias.

Flash Back no antigamente...

- Jasper... - sussurro baixo, mordia o cantinho do lábio ainda com os meus cadernos nos braços. Era uma aluna tão aplicada e a sua aula era sempre a minha favorita.

- És tão linda! - sussurra pousando o apagador no cantinho inferior do quadro de ardósia.

Corei um pouco mais com aquele elogio, ele sempre era um fofo comigo e quanto mais achava que a minha aventura era um risco, mais sentia que valia a pena concorrer contra as regras do anti-ético. "Que se dane o que os outros pensam de mim".

- Não! - grito baixo, e pouso os cadernos na secretária dele.

Ele olha a porta, havia alunos a passar no corredor o tempo inteiro e só para me deixar mais à vontade ele vai até à mesma e fecha para mim. Quando volta para o meu lado sorri elevando a sua mão suavemente no meu ombro. Arrepiei, mas temerosa, olhei a porta, as janelas e o afastei.

- Aqui não! - pedi, ele acenou concordando enquanto recompunha-se.

Naquele momento nada mais importava só queria que ele ficasse bem, que entendesse a reputação que um docente devia manter, e eu uma simples aluna devia igualmente deixar-me no meu lugar. A ultima coisa que queria era criar um circo de problemas para ele. Se bem que o pior mesmo é que a minha mãe havia descoberto o meu romance, esse sim foi o pior mesmo para mim.

Por um segundo até esqueci aquela simplesmente traição, sim eu sabia que no passado ele tinha tido um caso com uma tal de Alice e no fundo não era bem uma traição quando ele nem me conhecia, então porquê levar isso tanto em conta, certo?

- Tens razão, precisamos ser discretos, não posso perder meu emprego e tu não podes correr o risco de ser chamada atenção! - advertiu. Era um facto, nós éramos de mundos muito diferentes, havia adrenalina é certo, mas não fazia de nossa relação estável e bem vista. - Podemos sempre continuar a manter um relacionamento como antigamente, secreto... isto claro se não te importares! - franzi o nariz um pouco.

"Namorar escondidos?" pensei eu enquanto pegava a alça da minha mala de couro e pegava novamente os meus cadernos pronta para dar um fim naquela conversa. Ele percebeu o meu pouco á vontade, mas nada falou, talvez achasse por bem ficar pelo silencio que se bem me lembro é o melhor amigo da resposta.

- A gente se vê por ai! - saio da sua frente sem dar um beijo. Estava magoada, era mimada, sim, mas isso não faz de mim uma garota menos sonhadora, faz? Chegou mesmo a segurar o meu braço no intuito de impedir de sair, mas fui mais corajosa e soltei-o.

- Maria... - ainda o escutei a chamar por mim, mas apenas balancei os cabelos batendo a porta atrás.

Fash back no agora...

Ao lembrar da ultima vez  que estivera com o Jasper fez as minhas lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Havia sido tudo muito rápido, havia saído sem ou menos deixar que nos entendêssemos melhor. Agora sentia-me muito mal, tinha saudades e cada vez que encarava o meu aparelho telefónico lembrava dele. Era impossível ficar indiferente para o visor quando a foto que estava como wallpaper éramos nós num desses parques em Boston.

Por um momento que fosse queria dizer a mim mesma que aquilo tudo tinha terminado, que não iria mais encara-lo nas suas aulas porque tencionava mesmo mudar de curso, se não mesmo de cidade... afinal a minha mãe seria a primeira a dar a força toda. Depois... bom, não queria muito que esses meus ideais fossem de facto uma boa solução, quer dizer eu ainda o amava, e se bem quero entender esse sentimento com toda essa dimensão, não serei capaz de o esquecer tão cedo. "É nisso que dá o amor, quando entra não sai fácil".

Respirei fundo umas duas vezes antes de pegar no meu aparelho e abrir a caixa de mensagens. Quando enfim abri o montão de mensagens, bateu uma nostalgia. Todas as horas falávamos, todas as horas tínhamos sempre o que dizer de novo um ao outro, todos os segundos importavam. E até aquelas chamadas em alto som eram uma boa memória. E agora o que me restava era dar uma chance a mim mesma de redimir-me, a culpa era minha se estávamos sem nos falar neste momento. Havia sido um pouco infantil, ele apenas queria ser responsável.

Engoli o meu orgulho e comecei a digitar a seguinte mensagem:

"Precisamos conversar , é sério. Não dá para continuar assim, neste silencio inconclusivo. Se ainda achas que podemos ter uma chance, então por favor aceita e vamos resolver isto"

Deixei o aparelho no lado da minha cama, levantei no intuito de não ficar tão vidrada na hipótese remota de receber uma resposta positiva. Afinal a culpa era minha e ele podia muito bem não querer nem ouvir-me. Ai perdia a minha chance. "burra, Maria".

Do nada cai uma mensagem com o toc bip, deixo o que estou a fazer e corro dando um salto para cima da cama. Abro a mensagem curiosa, o meu coração palpitava de ansiedade.

"Aceito, vem ter a minha casa que falamos mais à vontade"

Confiante, sai do meu quarto aos pulos e apanhei a chave da carrinha chevrolet azul reluzente. Entrei na garagem e parti numa mancha lenta ao manobrar, podia bem perceber pelo espelho retrovisor a minha mãe a espreitar por entre as cortinas, mas não dei grande caso.

Dali apenas segui para o pequeno apartamento do Jasper, que ficava a apenas duas quadras de onde vivia. Em pouco tempo atravessei meio cidade. O transito estava bem calmo, e logo encontrei aquela vaga de baixo de uma árvore. Desliguei o carro e saltei para fora.

Ainda ali parada do lado da carrinha encarava o prédio que tantas noites havia vindo procura-lo, em outros momentos havíamos acabado na cama dele, que apesar de pequena era muito confortável. Os meus pensamentos começaram logo amaldiçoar-me. "Oh velhos tempos".

Baixei os olhos no chão e caminhei sem olhar para os lados até à entrada que ainda bem lembrava o código. Digitei e entrei. Mesmo na minha frente existia um elevador, estava aberto então aproveitei a boleia até ao 3 piso. Chegando lá, sai para fora e encarei aquela porta, estava nervosa como na primeira vez. Respirei fundo e toquei na campainha. Agora mais que nunca não podia voltar atrás.

Ele logo abriu a porta, estava de uma roupa bem simples pouco asiado como na faculdade, bom em casa sempre podemos ser menos formais, certo? Ao invês de sorrir e dizer para que eu entrasse, apenas deu espaço, ainda estava silencioso.

- Então vamos conversar ? - pergunta ao fechar a porta e encaminhar-se atrás de mim até ao sofá cheio de travesseiros castanhos e azuis.

Arredo um dos travesseiros para o lado e algumas das suas papeladas de professor responsável, sento juntando bem as pernas. Encaro os seus olhos e percebo que ele havia feito uma pergunta e que como toda a boa educação merecia uma resposta.

- Sim! - digo em um tom de certeza, embora estivesse bem nervosa.

- Por favor podes começar...  - ele senta bem do meu lado, o meu coração palpita um tanto mais forte, mas me vejo obrigada a abrandar essa animação toda.

"Nesta hora não, por favor" penso.

- Não devia ter saído daquele modo tão sem explicação, na verdade entendo que tens todo o direito em querer manter o teu lado de professor responsável... mas entende que sou uma mulher antes de qualquer coisa... então não gosto de estar escondida do mundo se é que me entendes! - ele estava bem calado, observava os meus movimentos tão involuntários. - Só queria que tivéssemos uma relação normal, onde pudéssemos sair à rua sem ser alvo de gracinhas permanentes.

- Até ai entendo muito bem o teu lado, Maria... mas já sabias que a nossa condição professor/aluna nunca seria simples, então desculpa se não fui sensato ao deixar-me aproximar de ti, ou ter deixado que aproximasses demasiado.

Engoli as suas palavras bem seca, não esperava que ele fosse justamente responder-me assim. Sempre havia esperado uma pequena consideração da sua parte.

- Então a culpa de tudo isto é minha, é isso? - questiono ainda hipotecando o óbvio.

- Maria, não é culpa tua. - diz por fim ao tocar na minha mão que logo a livro do seu toque. - Não fiques assim tão chocada, sabias bem que a nossa relação sempre teria um pequeno travão... - elevei os olhos ao tecto, não queria chorar.

- Quero ir embora... - sussurro levantando do sofá, ainda assim estando de costas para ele.

- Vieste aqui no intuito de termos uma conversa que relativamente nem isso está a ser... - advertiu, parecia intrigado. Voltei-me para ele. - Se alguma vez achas-te que seria simples viver contigo neste nosso mar complicado, então diz-me que ainda há chance... por favor... diz-me!

Não consegui dar resposta estava demasiado envolvida com aquilo. Quanto mais tempo insistisse em ficar, mais seria difícil e depois o resultado nunca acabaria do melhor modo.

- Não vás... - ainda o escutei quando abri a porta. Parecia um viver daquela emoção passada. - Se saíres por essa porta e não deres nem mais uma palavra, podes considerar o fim da nossa relação.

Engoli as palavras dele uma vez mais, era hora de dar o primeiro passo. Se era para terminar, então que fosse de vez. Não era mulher de ficar muito tempo a rodear um homem. Se ele não gostava mais de mim, e se achava que a nossa relação nunca seria boa o suficiente andei na minha expectativa até ao fim.

Sai tal como imaginava acabar, e dali segui para o barzinho que era no outro lado da rua. Agora se ele ia ficar alguma coisa preocupado, eu cá não sei, mas também não estava preocupada com isso.
Havíamos terminado literalmente. Então não tínhamos com o que preocupar agora.

Entrei dentro do barzinho, estava uma musica ambiente bem animada, e aquele horário indicava o inicio do happy hour. Dirigi-me até ao balcão e pedi uma bebida. Uns cerca de dois minutos depois um rapaz já aproximava.

- Está aqui alguém neste lugar? - olho para ele que incrivelmente olha para mim.

- Não, está livre... - volto a recolher os meus olhos ao drink que me é servido.

- Por favor vou querer beber a mesma coisa que esta senhorita! - reviro os olhos com aquele suposto. - Então o que faz uma bela morena como tu tão sozinha por aqui? - pergunta ao subir ao banco e debruçar-se livremente no balcão.

- Quem disse que estou sozinha? - faço o meu ar de durona e um pouco má para bem dizer. Ele encolhe os olhos olhando para os lados. - Não preciso de companhia, não te convidei, então sai... - sigo o meu trato rude, ele segura a minha mão meio trémula.

- Pareces nervosa, posso ajudar? - tiro a minha mão e salto para o chão deixando uns trocados ao balcão.

Quando pensava que o meu dia havia sido uma perda de tempo só tinha mais a entender que não. Ele vinha atrás de mim. "Só me faltava mais esta".

- Espera... - pediu, parei já na porta. - Não sei o que se passa contigo, mas acho que não fiz mal algum para ti, então se achas por bem sair sem ou menos desfrutar da minha companhia, tudo bem... - acabo convencida com o argumento.

Viro para ele disposta a dar uma nova chance. Ele sorria aliviado por ter mudado a minha postura relutante a mais ou menos convencida.

- Talvez uma mesa para dois, não? - sugeriu ele enquanto o acompanhava.

Ele estava a ser gentil comigo, quando não merecia um pouco nem mais ou menos depois de ter sido tão rude com ele. Também é certo que a culpa não era sua e nem desse modo faria de mim a pessoa mais feliz. Dei uma chance. Pouco a pouco caímos na conversa interessante e ele lá ia contando as suas aventuras. Ria muito, ele era engraçado. O tipo de alguém que comparava em muito a Jasper. Só que não era ele quando muito queria que isso fosse real.

Ai como não esperasse, quem entra no bar e dá de caras comigo? Jasper, isso mesmo e parecia bem surpreso em ver-me na companhia de outra pessoa. Ainda piorar mais a situação limitei-me abraçar o desconhecido. Queria fazer ciumes, perceber até que ponto ele dizia me amar, até que ponto estava disposto a perder-me. Mas ele simplesmente virou as costas saindo da mesma forma que entrou.

- Desculpa... - lamento ao afastar do abraço do rapaz.

- Não tem problema algum... - ergue as mãos em rendição. - Mas agora podes explicar-me que foi esse olhar? É que relativamente ficas-te triste e não sou um tolo ao cair na conversa do "estou ótima e isso é coisa da tua cabeça".

Vi-me obrigada a contar os factos, embora nunca entrando em detalhes. Tudo o que queria naquele momento era descrição.

- Eu entendo o teu lado, ele realmente não merece uma pessoa tão boa como tu! - passou o dedo sobre a minha bochecha. - Mas ainda não disses-te teu nome para que possa dizê-lo... - corei um pouco enquanto franzia os olhos.

- Maria... - sussurrei.

- Então Maria sou o Caleb e espero que possamos ser amigos e nos vermos muitas outras vezes como hoje, mas uma coisa diferente... quero que venhas para divertir, porque hoje até dou o desconto do que aconteceu contigo.

- Obrigado... - agradeço honesta. - Gostei de ti, és um bom amigo... - ele sorri coçando a nuca desajeitado.

(...)

Uma mês depois nunca mais paramos de conversar um com o outro. Parecia a mesma rotina que tinha com o Jasper, mas ele era diferente. Caleb era diferente do que alguma vez imaginei em alguém. Preocupava-se muito comigo, queria saber como os meus dias corriam e principalmente como andava a minha cabeça por conta do velho amor.

Claro que tudo isso ajudou arduamente a esquecer o velho namorado e dar uma abertura externa para uma nova relação. Merecia ser feliz como qualquer outra pessoa, então porque não abrir um espaço no coração e deixar o sentimento entrar? "Quem me dera que houvesse um botão liga/desliga".

A aula havia terminado e diferente de outras vezes não deixei que os meus colegas saíssem, simplesmente sai assim que escutei o toque. Contudo, Jasper parecia um pouco obcecado, pois já vinha atrás de mim.

- Senhorita Garcia... um minuto por favor! - revirei os olhos ao escutar aquele tom de professor, definitivamente não lhe caia nada bem.

Paro o meu passo e contra passo e o olho para ele com o meu ar de quem não está nem um pouco preocupada com ele.

- Seja lá o que for que tens a dizer aviso que estou atrasada para o meu compromisso... - sigo o caminho mais rebelde.

- Há com o novo namoradinho, é isso? Por acaso não é o rapaz com o qual te vi no bar, certo?
- E se for? Diz-me onde isso é da tua conta? - questiono bem rude e com o pé a batucar no chão ritamadamente.

- Não é, e espero que sejas muito feliz.... - dá um passo no meu lado e desanda.

Bufo batendo a mão num dos armários onde guardava os meus cadernos. Alguns alunos olhavam para mim com caras de "hastes", mas assim que lançava os meus olhos furiosos e pouco amigos eles circulavam de imediato. Tiro o meu aparelho do bolso digitando uma sms para Caleb.

" Tens um tempinho agora? Por favor preciso de sair daqui e espairecer porque estou dando em doida"

Fechando a porta do armário logo escuto um bip de caiu uma mensagem e desengonçada procuro o aparelho que havia sido deitado para dentro da bolsa. O tiro o aparelho e leio a mensagem.

" Claro que sim princesa, onde quiseres... mas aconteceu alguma coisa?"

Decidi que não ia entrar em detalhes por mensagem, então sai apenas dali e encontrei-me rapidamente no lugar do costume. Quando cheguei ele já estava à minha espera, tinha um ar preocupado, mas mal me viu aliviou a tensão.

- Maria...

- Caleb... - sussurrei ao dar dois beijos na bochecha dele.

- O que aconteceu? - perguntou enquanto sentava na sua frente.

- Jasper está a dar comigo em doida, juro... - ele encostou as costas no assento. - Quanto mais acho que ele vai deixar-me em paz, ele vem e surpreende-me com aquela frieza! - bufo.

- Ainda gostas dele, não é? - afirma, me vejo obrigada a negar aquilo. - Tudo bem, sabes que é normal ainda gostar do ex-namorado... o termino da vossa relação é muito recente.

- Tem um mês que terminamos, não é tão recente para mim... - apressei a interromper.

- Seja de que forma for, não vais ficar melhor se não encarares esse medo e resolveres! - admite ele convicto. - Não vou ficar magoado se de repente achares bem voltar para ele.

Fiquei ofendida com aquele seu modo tão prático de dizer vai embora porque estás bem é do lado dele.

- Caleb? - ainda o olhei incrédula.

- Maria está na hora de admitires aquilo que sentes... é dele que gostas, não é? Então vai em frente, não deixes que o medo venha e te arrede...

- Não, quero ficar contigo...

- Por pena do que posso vir a sentir se for abandonado? - interrompe levando aquilo para o lado mais profundo. - Por favor não te enganes a ti mesma... segue o teu coração.

(...)

Caleb estava certo, eu ainda amava muito o Jasper e não era fácil tirar da cabeça um grande amor. E realmente a velha história de que o primeiro amor nunca se esquece confere totalmente comigo. Pois já estava na porta dele indecisa em tocar ou não na campainha dele. Fechei os olhos por um minuto e toquei.

Não demorou muito para que a porta abrisse e ele do outro lado aparecesse. Parecia surpreso e inespressivo.

- Vim em má altura? - perguntei encarando os olhos dele totalmente oscilantes.

- Entra... - deu passagem para mim.

Dei passadas largas até ao sofá, agora a sala estava bem arrumada, diferente da minha ultima visita.
- Então o que vieste aqui fazer? Esqueceste alguma coisa aqui que precisas? - perguntou cruzando os braços ainda de pé.

Mordi o lábio inferior ao pousar a minha bolsa em cima da mesa de centro e voltei-me para ele como na primeira vez. Saltei para o seu colo e o beijei intensamente. Havia saudade na mistura daquele beijo, sentimento puro que pouco a pouco foi sendo correspondido. Pois já me via sendo movida para o quarto, e ao pouco deitada sobre a cama macia dele.

A troca de caricias foi intensa e quando dei por mim estava totalmente nua, meu corpo colado ao dele. Havíamos feito amor, aquele que tem sempre expulsão de sentimentos e outras coisas mais. Ele sorria para mim agora se movendo para o lado oposto ao meu. O lençol cobria o meu corpo despido.

- Que modo mais absurdo de dizer senti saudades disso... - comenta ele passando a mão numa mexa do meu cabelo.

- Desculpa amor, fui uma tola...

- Não... ambos erramos juntos, mas desta vez mais sensata, vamos conseguir dar um jeito na nossa vida! - avisa ele sentando na cama nunca tirando os olhos de mim.

- Como assim? - demonstrei curiosidade.

- Pedi transfêrencia de universidade.... em breve começarei a dar aulas na Harvard! - arqueio uma sobrancelha.

- É mesmo necessário, amor?

- Se queremos ter uma vida totalmente livre onde ninguém nos possa apontar o dedo, então respondo que sim é necessário. - deixa um beijo suave nos meus lábios. - Quero deixar essas quatro paredes e viver um amor de verdade contigo. Estás disposta a isso?

- E me vejo com outra escolha que não viver com o homem que me faz suspirar todos os dias? - ele fica animado com a minha reacção.

Sempre é possível voltar para a pessoa que se ama, sempre é possível ultrapassar barreiras. E descartar a ignorância do ser humano complexo. Eu hoje aprendi a lição. Fica a dica... "risos porque sou uma animadinha".

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