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One Shot - Katherine - The Survivor Katherine Pierce



A minha vida estava um caus desde que tomara por engano aquela cura. Na verdade Elena era quem devia tê-la tomado, mas a maldita, nem imagino como, conseguiu com toda aquela força enfiar a cura por minha goela a baixo. Conclusão nem imaginam vocês o doloroso que é viver humana depois de 538 anos como vampira. O mundo é muito diferente quando não somos nós mesmos. Bem, não quer dizer que não se consiga viver, mas perdendo alguns requintes de habilidades, torna tudo bem mais complicado.

Para mim todos os dias alguma coisa ficava alterada, determinadas coisas nem imaginava que teria imensa necessidade. O cansaço, esse era de morte. Andava cerca de 30 minutos em cima dos saltos, quer dizer talvez menos... não sei... e já estava doida de dores nos pés. Em outra vida isso não seria assim. Recordo que podia andar em cima dos meus salto agulha um dia, dois... três quem sabe e não doía nada. Aff, como eu amava a minha vidinha de sobrevivente.

Agora sou uma presa fácil de ser capturada, basta Klaus ficar a saber da minha condição que logo aparece ai para pedir satisfações, mentira... ele não pede, ele exige... ou na pior das hipóteses mata. E se eu morrer, não volto. E a morte é aquilo que me assusta. Porque sinceramente não é nem um pouco justo passar séculos a fugir para no fim não ter aproveito algum de uma vida plena. E com o risco de morrer de velhice, sim porque tendo em conta a minha condição humana agora, seria uma questão de tempo até o fim da linha aparecer para mim. E já sabem como é, não quero flores nem um caixão... enterrem o meu corpo só, a menos que queiram queima-lo. Tenho a certeza que o Damon terá prazer nisso. Já Stefan, creio que irá impedir, afinal queimar um corpo bom como o meu, não era nada boa ideia. Nem de pensar. "Eu Katherine Pierce carbonizada".

- Katherine! - reviro os olhos ao escutar aquela voz de Matt Donovan bem no meu lado. Olho ele que estava com um cronometro na mão. - Flexões! - bufei.

- Não aguento nem 5 e queres que faça mais 10? - fiz o meu ar de irónica ao cruzar os braços.

- Queres manter esse corpo? - acenei que sim com a cabeça. - Então, sofrer para bela continuar a ser... - fiz uma careta e deitei-me no chão.

Depois já estava eu a flectir o corpo quando senti uma costela fazer um estalo, o meu ciático começou logo a doer e quase nem conseguia levantar do chão com tanta dor. Matt ainda deu uma mãozinha e olhou-me com aqueles olhos azuis lindos, mas fiquei com raiva. Eu não queria a pena de ninguém, menos ainda de quem havia morto um dia. Embora, ele usasse aquele maldito anel sobrenatural.

Ai só nesse instante percebi que estava a morrer, Silas havia tirado parte da minha vitalidade jovem, e agora estava com dores igual a uma velha. "Velha", literalmente velha... é, eu estava velha mesmo. A morrer se é melhor definir a minha linha. "É Kath, agora é uma questão de tempo até vires fazer companhia aos anjinhos" pensei e logo balancei a minha cabeça e escondi parte do meu rosto e cabelos no boné negro que usava.

- Mais uma crise existencial, Katherine? - fechei e abri os olhos, virei o rosto lentamente na direcção do barman.

- O que disses-te? - perguntei não escutando muito bem as suas palavras dele.

Boa, agora até a minha audição estava a falhar. "Maravilhoso! Onde está a faca para me matar?" pensei novamente com alguma malícia é certo.

- Ai, nada, não... - responde ele encolhendo os ombros e acenar para eu ir para o chão novamente.

- Mas isto ainda não acabou?

Estava irritada e ainda por cima com aquela velha impressão ou sexto sentido mesmo de que alguém assistia a minha deprimente faceta. Não, alguém estava lá, eu podia escutar um tossir, embora bem longe. Ou seriam apenas passarinhos cantarolando e agora já nem fazia distensão. "Ai Kath estás mesmo uma carcaça velha".

Ele exigiu o pino que melhor que qualquer actividade de equilíbrio servia para ajudar à circulação venosa do meu sangue "cura" dentro de mim. Só que as minhas mãos já não aguentava mais o meu peso, apesar de nem ser gorda, imaginem só se eu fosse uma baleia de 90 ou 100 quilos. Bom, até estou a ser muito meiguinha com esse bicho, elas não são tão levezinhas, elas pesam toneladas.

Abri e fechei os olhos algumas vezes para perceber se aquele vulto que via aproximar seria impressão ou má visão mesmo. Ai estiquei uma perna e depois tentei soltar a outra, mas Matt a segurou e quase desequilibrei. Só então ao perceber a minha cara quase roxa é que deu por terminado o exercício.

- Quem diria, Katherine a batalhar contra a velhice! Nunca imaginei ver esse dia acontecer! - falou aquela voz que agora estando mais perto percebia algo de familiar. - Ela está a ficar surda, não é? - pousei uma mão no meu ouvido para tentar escutar, mas ou os meus ouvidos estavam cheios de seda ou a surdez chegara mesmo.

- Hein? O quê? - perguntei ao bater nos ouvidos e não ter qualquer tipo de melhora auditiva. Abri e fechei consecutivamente os olhos e mesmo desfocada na minha visão percebi que se tratava de Klaus?

Klaus Mikaelson aqui mesmo? Ele só podia estar aqui para prestar contas comigo... não, ele era o diabo que vinha com aquele fetiche de "morte". Comecei a saltitar em pânico e bater na cabeça algumas vezes.

- Ela bebeu alguma coisa hoje? - ai parei e por alguma razão divina consegui escutar desde a primeira à ultima palavra.

Olhei para o céu e agradeci mentalmente por ter recebido parte da minha audição. E só então cruzei os braços e recompus a minha postura de sobrevivente. Respirei fundo e coloquei o meu ar sério de quem não tem medo nem que seja uma fraca sem aquelas habilidades antigas.

- Vieste até Mystic Falls só para confirmar o boato de que estou velha e humana? - perguntei retórica, era obvio que sim. - Ora aqui estou eu, a cair aos pedaços! O que tanto esperas para acabar comigo de uma só vez? - ele franziu o olho, percebi isso um pouco melhor, porque havia aproximado consideravelmente. - Ou ainda tens alguma consideração ao Elijah e vieste apenas dar um Olá? Perdoar-me e deixar que viva os meus ultimos momentos feliz?

- E eu tenho cara de quem mata velhinhas indefezas? - revirei os olhos com aquele comentário meio perguntado retórico. - Certamente que não sou o lobo mau, mas também não perdoo com facilidade. Elijah nunca seria a minha tábua de paragem se quisesse realmente te matar, Katerina. - engoli em seco imaginando aquela sua faceta de matar vampiros, lobos e bruxas. Ele era um hibrido do mal. - Acontece que a morte já por si fará esse serviço mais cedo que imaginei, porque olha bem para ti. - acabei por cair na parvoice de me olhar de alto a baixo. - Estás a morrer.... e aposto completamente contigo que se entrupeçares em alguma pedra irás caminhar mais cedo a escada do inferno.

- Quanta maldade me queres, Klaus! - comento num sussurro baixo, mas que ele facilmente escutaria. - Então se me dás licença e o tempo é escasso como bem disses-te, vou tomar conta da minha vida. - e passo na sua frente ainda acenando a Matt para me acompanhar, já que a minha visão não era mais o que era antes.

- Aproveita bem cada segundo, porque dizem por ai que ela é silenciosa e rapida de executar. - paro o passo abro a boca para responder, mas as palavras não me saiem e retomo novamente o caminho de volta à mansão Salvatore.

(...)

Tomando um banho de espuma na banheira do quarto do Stefan, as palavras de Klaus voltam à minha cabeça como bombas calóricas impiedosas de fugir. É certo que não tinha alternativa e que não podia fugir de uma dura realidade que era o tempo. Não dava para parar, muito menos voltar atrás. Agora a questão que tinha era viver com o pouco que restava. Talvez ainda pudesse recuperar o tempo perdido, ainda podia conquistar o velho amor.

Ainda amava o Stefan, sempre o havia amado plenamente. Embora saiba que ele sempre seria mais feliz com a Elena, que tendo escolhido o Damon deixava as coisas e os caminhos bem mais largos para mim. Só que nunca poderia aproveitar isso em pleno, e nunca eternamente. Que ridiculo ser humana e não poder mudar o destino. É que nem com sangue de vampiro eu consigo voltar a recuperar aquilo que era. Ridiculo, mil vezes ridicula essa vida.

Em 5 séculos fugi do destino que era morrer nas mãos do original mais temido do mundo. Ao mesmo tempo fugi de mim mesma, da minha capacidade plena de amar. Por muito tempo nunca permiti sentir alguma coisa por pessoa alguma, que não fosse aquele lindo e perfeito humano que vira em 1864 à beira da estrada. Digam o que disserem sobre o destino das duplicatas ficarem juntas ou não.

Eu sei que ele estava lá e o destino queria dizer alguma coisa para mim. Mas fui gananciosa e não deixei que isso se tornasse real até aos dias de hoje. Na verdade decide manipular dois irmãos. Amar apenas um, só que transformar aos dois, porque adorava ser idolatrada. E o pouco para mim nunca satisfazia.

Mergulhei bem fundo nas aguas da banheira e quando voltei a submergir já Stefan estava lá na cadeira com a toalha em mãos. Sorri para ele que estava totalmente calmo e se pudesse dizer alguma, diria que ele me havia perdoado. Só que não, 140 anos não se perdoam de um dia para a noite. Na verdade ele sentia pena de mim, pena de alguém que estava realmente a morrer e que tão pouco faria mal a alguém.


- Se continuares dentro dessa banheira por muito tempo vais ficar com frio! - comenta ao levantar e esticar a toalha turca azul.

- Não preciso que preocupes comigo, Stefan! - levanto exibindo meu corpo nú sem qualquer receio de sua reação.

Enrolo na toalha e envolvo meu corpo em suas mão. Fecho brevemente os olhos e lembro dos nossos momentos lá na época vitoriana em que haviamos sido tão felizes. Época essa em que ele realmente me amava plenamente, lugar em que não existiam Elenas para deixar claro a distinção entre mim e ela. Mas logo precisei sair desse transe quando deixei de sentir as suas mãos em mim. Virei para trás e ele não estava mais ali. E fiz uma cara triste encarando o espelho baço pelo vapor.

- Ando a ter sonhos ou a realidade é bem mais complicada que imagino? - olho o meu reflexo, ninguém podia responder, só eu mesma.

Dali apenas segui para o grill, queria tomar uma bebida, talvez duas, quem importa com a tolerancia que o meu corpo vai aguentar ou não. Se morresse iria fazer um favor para todos, principalmente para o Damon e a Elena que realmente não surportavam a minha presença. Para eles eu continuaria a ser um empecilho.

O balcão estava vazio, na verdade não totalmente, haviam imensas pessoas espalhadas é certo, mas quem se importava com elas? Eu, não certamente. Então puxei o meu casaco para fora das costas e o pousei sobre o banco vazio. Sentei no outro e debrucei os braços sobre o longo e regular balcão de aluminio. Ergui a mão para pedir uma bebida, na verdade queria algo bem forte que fizesse esquecer os problemas. Se bem que eles não iam embora tão facilmente, eles lá continuariam, agora eu é que ia ficar um pouco menos sóbria. "É, esse é a intenção... Kath"

Um barman que não o Matt e ainda bem, veio até mim e serviu uma dose de tequila. A tomei num unico gole, em seguida não demorei muito para erguer a mão e pedir uma nova dose. Queria ficar completamente bebada se é que é possivel. Estava cansada, cansada de ser desprezada. Ao fim de ter tomado umas tantas doses o chão e tudo à minha volta começou a fugir de mim. Comecei a rir como uma tonta, pela primeira vez na vida estava embriagada. Ainda tentei colocar um pé no chão, mas o maldito salto não ajudou e quase cai e que nojento que o chão estava... mas uma mão, segurou a minha cintura, ergueu-me lentamente e levou a que os meus olhos encontrassem os dessa pessoa. Enchi-me de espanto quando percebi que era Stefan quem havia salvo a minha miserável vida de passar por mais uma humilhação.

- Besbes-te demais, Katherine! Vou levar-te para casa... - rolei os olhos quando escutei a sua constatação zangada. - Não podes sair por ai e beber ou fazer disparates o tempo inteiro. - ao me recompor melhor no chão e vestir o casaco com sua ajuda que mais parecia um pai e filha naquele momento, respirei fundo. - Apesar de tudo mereces o melhor, por favor!

- Por favor digo eu que não aguento olhar para ti e ver aquele maldito sentimento de pena. Stefan deixa-me em paz! - resmunguei não aguentando mais nem um minuto da sua conversinha. - E antes mesmo que digas que sou Katherine Pierce e que sou uma sobrevivente, porque sobrevivi às mãos do Klaus por 500 anos, podes parar... Conheço bem essa história. - ele passa a mão na cabeça e sorri de canto. - Isso não tem graça, Salvatore!

- Mesmo a morreres continuas com esse teu humor tão tipico! - comenta a guiando agora para a saida do Grill. - Vem, levo-te mais rápido para casa se me deixares levar-te no colo.

- Nem pensar, vou pelo meu próprio pé e quando me apetecer pedir uma babá, eu aviso, com e-mail! - e faço aquela careta bem convincente.

Só para contrariar, Stefan acaba exatamente por fazer o contrário ao que pedia e chegando no lado de fora pega em mim como se fosse um saco de batatas e rapidamente estavamos na mansão. A lareira estava acesa e corri em cambaleios até ela, sentia-me com frio e a cabeça já latejava. A sentia mais ou menos pesada. Ele veio até mim, sentei no sofá de frente para a chama acesa e estiquei as mãos para me aquecer, sentou igualmente. Percebi mesmo que mal que estava a olhar para mim. Virei insitivamente o rosto na sua direcção e ergui uma sobrancelha.

- Esse olhar... tens alguma coisa para me dizer? Algum motivo pelo qual querias tanto o meu bem? É que sinceramente depois de tudo o que te fiz passar com a Elena, mereço no minimo a tua raiva. - voltei a recolher o meu olhar à chama.

- Tens razão, fizeste coisas que jamais irei perdoar, mas isso não quer dizer que não possas ter uma chance de ter uma vida melhor. Perdoar os 140 anos que me fizeste passar, jamais poderei perdoar... feriste os meus sentimentos e naquela época eu amava-te como nunca havia amado outra mulher. - responde, escuto as palavras no meu silencio. - Só que pessoa seria eu se continuasse com o meu rancor quando tudo o que mereces é paz? - nesse instante viro o rosto para ele, o seu olhar estava cravado em mim. - Apesar de tudo, repito as vezes que forem necessárias que mereces um final tranquilo.

- Sabes que a unica coisa que me daria tranquilidade era ter-te ao meu lado, Stefan! Porque apesar de terem passados tantos anos, de tanta dor eu amo-te como na primeira vez. E se achas que menti, digo que é verdade e que nunca deixou de a ser. - ele ergue uma sobrancelha, aproximo dele criando uma area nula entre nós. - Sei que sempre serias mais feliz ao lado da Elena e confesso que sinto ciumes da vossa cumplicidade, no entanto... - aproximo o meu rosto do seu. - o que importam as palavras se estou tão próxima de realizar a minha ultima vontade. - e o beijo.

Depois de o beijar, sentir o seu corpo quente contra o meu quase frio. Percebi que de algum modo havia sido perdoada. Havia sido a minha melhor noite, noite essa que nunca esqueceria. Talvez do outro lado ainda pudesse ficar a vigia-lo. Quem sabe.

Bem ao cair da madrugada, quando havia levantado para ir na cozinha, senti uma forte dor de cabeça, mas consequentemente veio uma dor estranha no peito. E mesmo ali do alto da escada tentei me conter a não cair, só que as forças quebraram e quando dei por mim rolava cada degrau da grande escada. Pouco a pouco perdia a consciencia e de resto não lembro mais nada. Na verdade lembro de encontrar a Bonnie, mas isso queria dizer que havia morrido. É eu realmente estava ali na porta de entrada para o outro lado. E para trás apenas ficaria o corpo. "Para sempre Katherine Pierce, a diva do mal e vaidosa na hora de morrer".

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