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Two Surgeons lives saved and a love


Eram 5 da manhã, o meu despertador a tocar e eu com uma preguiça do tamanho do mundo para acordar. Mas quando dei por mim, estava a pular da cama e a correr pela casa em plena roupa interior para conseguir chegar primeiro no banho, ou teria Lexie ou Alex na porta fazendo fila. Sorte mesmo é que consegui chegar a tempo de trancar-me dentro, ligar a água do chuveiro e entrar. Não demorei nem 10 minutos para ficar pronta e sair com o meu sorriso triunfante e vê-los aos dois a discutir quem seria o próximo a usar a casa de banho. Confesso aquilo deu um belo gozo para rir em plena manhã onde o sol de Seattle mal nascera.

Ao chegar no hospital quando finalmente seguiam-se para as 6:00 horas certas, entrei vestindo o jaleco branco para dentro das portas de vidro transparente. Alguns médicos faziam a troca de turno, e cá nós entravamos para cobrir a manhã. Aparentemente calma. "mas nunca repitam isso muitas vezes". E tal como esperado 2 minutos depois entrava uma maca com um ferido grave seguido por um paramédico. "avisei-te Meredith" murmurei mentalmente para comigo mesma enquanto junto com os meus colegas aproximávamos para ajudar.

Dali em diante a manhã correu em velocidade furiosa. Só havia corrida de um lado para o outro, transferencias de ultima hora e uns colapsos entre enfermeiros e médicos. Foi num desses colapsos que colidi com um médico e junto com ele fomos até ao chão. Inicialmente fiquei envergonhada por ter feito aquele disparate, mas quando olhei para ele fiquei ainda mais embaraçada. Ele era incrivelmente lindo, uns olhos azuis apaixonantes, um cabelo de herói.

Com sua ajuda coloquei-me de pé e juntei ao peito o prontuário de uma paciente acamada. Ele levou as mãos aos seus cabelos negros e desalinhados. "Dr. bonitão" pensei comigo mesma, mas senti o meu rosto corar novamente. "Há, não... já me estás a entregar, não é?" pensei novamente levando as minhas mão rosto.

- A Doutora está bem? - pergunta ele com uma voz incrivelmente calma e harmoniosa para os meus ouvidos.

- Sim, estou bem! Obrigado! - respondi correndo no sentido oposto, porque dentro do meu bolso o meu paiger já estava a bipar. Era uma emergência.

Mesmo estando afastar dele, na minha corrida um tanto dramática pude sentir o seu olhar pesar em mim. De certa maneira senti-me atraente, nenhum homem olhava desse modo tinha algum tempo. Ou seria apenas a minha cabeça a imaginar coisas? Não, não pode ser. "será?" cocei a nuca pensativa ao entrar no leito 123 e juntar-me a uma equipa de enfermeiros e médicos.

- O que aconteceu aqui? - pergunto ao aproximar e dar uma olhada na ficha clinica do paciente, fazendo aquela leitura imediata.

- Paragem cardiaca! - indica uma enfermeira ao usar uma bomba manual.

- Desfibrilação! - grito e logo puxam uma máquina de suporte básico de vida. Pego as pás de reanimação. - Carrega em 200J! - uma enfermeira carrega nos botões aumentando os níveis de energia. - Afastem! - ordeno e uns passos são audíveis em meu redor. Pressiono as pás no corpo do paciente inconsciente. Um choque eléctrico é largado e logo viro o olhar para o monitor, mas sem alteração. - Carrega em 300J! - ordeno uma vez mais. - Afastem! - voltam a proceder do mesmo modo. Só que continuamente o paciente continuava sem dar resposta. Aquele som de "piii" do monitor começava a incomodar-me.

- Doutora Grey! - olhei alguns dos enfermeiros, não estava conformada. - Perdemos o paciente! - uma voz soa entre os presentes. Viro o rosto na direcção de onde sai aquela voz familiar. - Eu sinto muito! Mas vai ter que se preparar para o pior. Todos os dias morrem pacientes, todos os dias vai ter que aprender a lidar com isso! - volto a colocar as pás no devido lugar. Olho uma ultima vez para o chefe Weber e sem dar um ai saio frustrada do leito.

Havia iniciado uma vida em que tencionava salvar e não ver pessoas morrem. Apesar de saber que isso iria acontecer imensas vezes, mesmo que isso me fizesse sentir mal. Nós médicos salvamos vidas, não fazemos milagres. Infelizmente não tínhamos poderes capazes de mudar isso. Só que hoje, o dia acabava de começar da pior maneira. Não havia conseguido salvar a vida de um paciente.

- Meredith! - Cristina aproxima de mim, viro lentamente a minha atenção caminhando no sentido oposto, mas uma mão teimosa toca o meu ombro. - Ouvi dizer que não conseguiste salvar um paciente! - paro o passo e a olho.

- É verdade, acontece! - viro os olhos para a porta entrando.

E quem aparece justo na frente dentro dessa sala? O médico com quem havia colidido mais cedo. Sento num dos bancos da galeria e olho para a cirurgia que começava. Era apendicectomia realizada pela Doutora Robbins e Doutora Bailey.

Ele estava lá e começou aproximar de mim. Só que fingi que não o havia visto. Incrivelmente aproxima sentando justo ao meu lado. Tento afastar, mas ele persegue o meu gesto. Olho furiosa para ele. E vejamos o quanto ele conseguia ser extremamente atraente, mas irritante ao mesmo tempo.
Porque sorria para mim quando a minha vontade era de lhe bater. Bater mesmo. "ai porque os homens bonitos me deixam assim? Não é justo, não senhor!" pensei comigo mesma ao concentrar.

- Incomodo? - pergunta desconsertando os meus pensamentos pouco claros.

- Na verdade, sim! - consegui falar e apontar o dedo para o vidro. - Tenciono ficar atenta à cirurgia! - ele cruza os braços e faz uma careta ao se encostar na cadeira plástica azul.

Por um momento fiquei feliz por ele não voltar mais a incomodar. Só que algo em mim não deixava ficar satisfeita. Era como se gostasse de ser perturbada o tempo inteiro. "olha começo a entender cada vez menos de ti, Meredith" murmurei mentalmente revirando os olhos. Então algumas vezes olhei para ele e parece que olhava igualmente para mim. "Não faças isso comigo" mordi o lábio ao pensar maldosa. Aquilo fez os meus calores subirem, a minha concentração em medicina desceu em declive acentuado. Levantei e sai, precisava de tomar um ar fresco ou ia cometer alguma loucura na frente de todos aqueles médicos internos e residentes, bem como alguns médicos do STAFF. "Meredith Grey, filha da grande Ellis Grey estavas bem perto de cometer um disparate na frente do hospital. Ai que vergonha... mãe perdoa estes meus pensamentos mal invocados" murmurei novamente dando algumas palmadas na minha cabeça.

Tranquilamente caminhei pelos corredores do hospital como se nada fosse. Com uma garrafa de água na mão, entrei na porta de acesso às escadas de emergência. Sentei num degrau e abri a tampa da garrafa tomando um gole. Distraidamente tirei o meu aparelho telefónico do bolso e comecei a digitar uma SMS para a Cristina. No entanto a porta se abre, um médico entra e era ele. Revirei os olhos algumas vezes. Achava aquilo um abuso de sua parte, mas quando pensava que ia começar a gritar com ele, já não tinha reacção, porque de algum modo ele havia me agarrado e estávamos literalmente a beijar-nos.

Aquele fora sem duvida um beijo bem intenso. Assim que me largou olhei para ele que passava a mão sobre os seus cabelos sorridente. Como se aquilo que acabara de fazer fosse o mais natural possível. Contagiada, comecei a sorrir também. "És uma tola, Mer".

- Não sabia que saia por ai a beijar todas as médicas que vê! - afirmei colocando o aparelho no bolso e esquecer a SMS a meio.

- Quem disse que beijo qualquer uma? - encosta no barão da escada ao encarar-me de sobrancelha erguida. - Normalmente beijo aquelas com as quais me sinto atraído!

- E você se sente atraído por mim? - questiono erguendo igualmente a minha sobrancelha e começar a fazer um rabo de cabelo, sem nunca tirar atenção dele.

- Em primeiro lugar trata-me por tu, porque você é para retratar alguém mais velho. E depois, respondo que sim, estou atraído por ti! - mordo involuntariamente o meu lábio inferior ao soltar as mãos do cabelo e aquela mexa chata de cabelo descer até ao canto do olho.

- Ok, então... tu... - sorrio sem graça ao descer os olhos às minhas mãos e junta-las. - és médico aqui... - ele acena que sim com a cabeça. - Eu também, residente do 5º ano.

- Parabéns, sou neurocirugião! - o meu sorriso desaparece, fico completamente abismada. - Surpreendida?

- Mais ou menos, é que já ouvi falar muito de um neurocirurgião bem talentoso. - corei ao confessar uma das minhas conversas com Lexie. - Nunca imaginei que fosse você... quer dizer tu... - corrijo automaticamente. - É que nunca nos cruzamos antes.

- Naturalmente faço o impossível ser possível! - menciona convencido de sua técnica. - E o motivo claro por não me ter visto mais cedo é porque estive alguns 3 anos fora do Seattle Grace. Estive a fazer o meu doutorado em Neurocirurgia avançada. Estudo a cura para o Alzheimer.

- Acho a neurologia algo tão complexo, penso que não seria uma boa especialização para mim.

- Não entendo, porque! Devias pensar melhor sobre isso... - e fecha um olho ao qual inclino a nuca. - Há que estupidez... nem nos apresentamos. - balanço a nuca em concordância. - Sou Derek Shepherd! - estende a mão.

- Meredith Grey! - aperto sua mão sorrindo. - Talvez pense nisso um dia, doutor! Quem sabe!

(...)

Algumas Semanas depois muita coisa havia acontecido comigo e no hospital. Em primeiro lugar e porque este assunto é bem mais interessante. Eu e o Derek andávamos a passar imenso tempo juntos, grande parte desse tempo sozinhos, é certo e bem às escondidas. Tirando um dia ou outro em que não havíamos conseguido conter a estravagancia. Há, nem todos os dias aguento ficar sem dar um beijo quando cruzo com ele naqueles corredores. E em segundo lugar, Lexie andava tão chata melgando o tempo inteiro com o mesmo "mimi" de sempre. Porque meu pai não tentou fazer uma filha menos "mimi"?

- Não acredito que andas enrolada com aquele bonitão... - dramatiza Lexie ao seguir-me pelo corredor de casa com toalhas na mão. - Por favor Meredith! Não arranjes problemas, sabes que o Chefe Weber não autoriza casos entre residentes e médicos do STAFF. Isso não é bom para a imagem do hospital.

Paro uns passos mais à frente, a minha irmã bate com as toalhas em mim atropelando-se. A olho realmente despreocupada. Aquele era o menor dos meus medos. Até porque já era bem crescidinha e podia realmente lidar com as consequências.

- O Doutor Weber deixou de ter peso na minha consideração quando descobri que teve um caso com a minha mãe. - respondo deixando Lexie com um "O" a formar nos lábios. - Fecha a boca! - peço ao entrar na cozinha e ir até ao congelador tirar uma pizza.

- Juras?

Bato a pizza na pedra do balcão e olho ela quase pelos cabelos. Lexie estende as mãos em rendição e afasta-se voltando a correr pela casa imediatamente. Mas o silencio teve pouco tempo de trégua, porque logo Alex bem acompanhado começou com as piadas do costume. Até porque Alexander Karev nunca seria ele se não tivesse uma opinião a cada assunto que fosse da minha vida.

- A médica que afinal não parte um prato, parte um conjunto inteiro!

Coloco a pizza no microondas e olho para ele com um ar de quem está pronta para dar um ponta pé. Ele ri e rouba alguns biscoitos do tabuleiro confessionado por Lexie mais cedo.

- Mete na tua vida! - resmungo e lanço um olhar em Jo Wilson que corre para de trás das costas de Alex. - A sério, Alex? - ele olha para os lados inocente.

- Que fiz eu agora, Mer?

- O que falei a respeito de esta casa não é o albergue? - cruzo os braços sob o peito.

A sorte estava realmente do lado dele que antes mesmo que pudesse dar uma resposta convincente, já a campainha milagrosamente tocava. Desse modo ele aproveitou a chance para fugir da minha vista. Bufei, limpei as mãos às jeans negras e fui atender a maldita porta.

A porta da entrada era de vidro, ela facilmente dava a visão de quem estava dentro ou de quem estava fora. Era como aquelas portas de ilusão óptica. Parece aberta, mas fechada.

E como tal, Derek era quem estava do lado de fora, com uma mão atrás das costas como quem esconde algo. Sorri animada e procurei pelas chaves no pequeno e desengonçado chaveiro para abrir a porta. Ele mostrou aquele seu sorriso habitual e saltei em seus braços o beijando. O coitado quase se desfez para não deixar a surpresa morrer.

Então o deixando recompor-se, mostrou um belo ramo de rosas vermelhas e brancas. Aquilo arrancou de mim um "ai" e suspiros. Pronto, um ramo de rosas era algo que não acontecia com muita frequência. Até agora que tudo começara a mudar de um jeito delicioso.

- Adorei a surpresa, Derek! Entra! - abri um pouco mais a porta atrás de mim com o pé e fomos entrando juntos. - Estava a fazer uma pizza no microondas, espero que não te importes de come-la.

- Claro que não. Contigo janto qualquer coisa! - escutar isso deixou-me bem animada.

Fomos para a cozinha, coloquei as flores em agua e tendo a sorte de ter a pizza pronta a servi para nós. Derek havia conseguido encontrar uma garrafa num dos pequenos suportes de garrafas.

Incrivelmente estava cheia. Sim, sempre que eu e Cristina sentávamos muitas noites sozinhas ali na sala, era só beber para esquecer. Apesar claro, de que ela preferia a tequila, mas na ausência dela o vinho tornava-se uma boa opção.

Ele encheu os nossos copos e ergui o meu para brindar à nossa noite maravilhosa. Tão maravilhosa quanto o silencio que se fazia sentir. Certamente que conhecendo bem como os conhecia estariam atrás da porta a escutar. E o que fiz eu? Comecei a chegar mais perto do Derek e sussurrei algo no seu ouvido. Concordou com a minha ideia divertida. Afinal tal como eu queria pregar uma partida neles. Ou não teria descanso.

E quando ao fim de um copo agarrei-me a ele, fingimos gemer algo. Aquilo arrancou mil e uma gargalhadas de nós dois. E o que de um momento era para ser uma brincadeira inocente, tornou-se intensamente mais crescente. Derrubamos garrafas e copos e aconteceu que a mesa da cozinha tornou-se uma bela cama para uma satisfação sexual.

Passadas talvez umas 2 horas percebi que dentro de muito pouco tempo teríamos intrusos a querer usar a cozinha. E não seria nada boa ideia dar de caras com nós dois em trajes menores se é que posso me fazer entender.

- Derek, acorda... - balancei ele para ver se acordava já que parecia num sono ferrado. - Eles vão acordar! - balanço mais uma vez o seu ombro e dou uma mordida no seu lóbulo da orelha.

- Eles quem? - pergunta ao coçar os olhos e bocejar instintivamente. - É tão cedo... - espreguiça e faz uma cara feia ao perceber o ambiente. - Nós... dois... aqui? Assim? - balanço a cabeça afirmativamente.

- Entendes-te porque temos que sair daqui? - ele acenou que sim pegando as roupas do chão e vesti-las rapidamente.

Retornei ao meu quarto em bicos de pés, já que Derek havia saído para não ter surpresas logo pela manhã. Estava mesmo decidida em cair na minha cama, mas quando achei que tinha tempo demais para dormir, o despertador tocou. O lancei para o chão, mas um toc toc na porta fez-me abrir os olhos. "OH NÃO"

- Hora de sair da cama Meredith! Hoje é a tua vez de levar o carro! - e a porta fechou.

(...)

A cair de sono, só conseguia bocejar a manhã inteira, até ter a Dra. Bailey dar um valente tabefe no meu rabo e me fazer pular. Não havia despertado grande coisa.

- Ai! - resmungo face à dor implícita.

- Não me diga que não teve nem 8 horas para dormir, doutora Grey! - a médica baixinha reclamou com aquela voz aguda e totalmente "nazista". - Na verdade nem responda, porque da vossa vida pessoal quero distancia. Nem uma palavra... - levanta a mão seguindo na minha frente de nariz empinado.

"Incrível como tem dias que nem deviam existir", pensei ao segui-la para mais um pós-cirúrgico. No caminho ainda cruzei com o meu doutorzinho e sorri animada para ele, apenas uma troca de flerte olhar, nada mais.

- Importa-se de deixar a vida pessoal no lado de fora, Dra. Grey? - ela abordou-me ao pegar na maçaneta da porta. Estava completamente surpresa com aquela observação. Derek também, porque olhava para mim espantado. - Olhem, vocês dois realmente tem alguma coisa, toda a gente sabe!
Acham que enganam quem? - engoli em seco e recordei aquela conversa com a minha irmã. - Também apelo ao bom senso das pessoas em não trazer vida pessoal para aqui, porque aqui dentro somos médicos, profissionais e lá foram são o que bem entendem. - olha por cima abrindo a porta e entrarmos todos juntos.

É, a Bailey tinha razão. Dentro e fora tínhamos que manter postura altamente diferenciadas. Só que nem sempre era tão simples assim. Então aquela sala de sobre-aviso tem cá um histórico.
Quando terminaram as visitas, fiquei encarregue de revisar os prontuários, dar algumas altas clínicas e deixar assim alguns leitos vagos para que outros pacientes os pudessem ocupar. Cristina acompanhou-me nesse serviço. Na verdade a sua intenção era troca de conversa. E com troca aqui e troca ali, descobria assim que tal como eu também a minha amiga tinha um caso com um médico do STAFF.

- Cristina! - parei de caminhar do lado dela para olha-la melhor. - Não, espera... não irei repreender-te, claro... - clarifiquei melhor a ideia. - Porque só contas agora? Pensei que éramos amigas e que partilhávamos tudo.

- É mesmo? - foi irónica comigo. - Então porque apenas fiquei a saber do teu caso com o bonitão através da menina fofoca? - fiz uma beicinho e cocei a nuca.

- Lexie é realmente uma boca de favas! Arg!

- Não culpes a tua irmã quando a culpada és realmente tu, Mer! - reviro os olhos entendendo bem onde havia errado. - Mas tirando isso podíamos marcar um jantar um dia desses, quem sabe. - animo com a ideia. - Sabia que ias adorar!
Não dava para ficar chateada com o que a Cristina dizia, porque ela era a única pessoa que realmente entendia as minhas decisões e os meus segredos. Por isso mesmo se tornara a minha melhor amiga ao longo desses últimos anos e faltava tão pouco para nos separarmos.

- Então vou dar uma palavrinha com o Hunt e ainda esta noite jantamos os 4! - indicou começando a correr pelo corredor e deixar-me a falar sozinha.

- Mas eu... preciso falar com o Derek... - ela já não me havia escutado.

(...)

Ao cair da noite, saindo de um turno cansativo Derek e eu dirigíamos para o apartamento da Cristina. Ele aceitara de caras o convite e como era um amigo imenso do Hunt não viu qualquer imprevisto. De certo modo vi-me aliviada com isso.

Ao sair sair do carro e com uma garrafa na mão ele deu-me a outra mão e entramos como mais um casal apaixonado. Se bem que apaixonados era realmente a definição certa para descrever o nosso estado de relação. E quando chegamos ao apartamento fomos recebidos com um viva. A minha amiga já estava animada é certo, porque bem na sua mão um copo de tequila não faltava.

- E tu que não largas a bebida, hein? - comentei ao pousar o casaco no cabide.

- Encomendei uma comida tailandesa, a Cristina adora e disse que vocês não tinham qualquer tipo de restrição... espero que esteja certa! - indicou Hunt ao pegar um abredor de garrafas da gaveta.

- Não, eu a Meredith comemos muita coisa... - olhou para mim e pensei logo em coisas impróprias. - Mer.. - fiz uma careta quando senti que ia começar a repreender-me como um cachorro.

Enquanto o jantava não chegava fomos assistindo um seriado na tv, Cristina e eu fomos sentando no sofá, enquanto eles ficavam de conversa de "men's" lá na cozinha.

- Ai amiga este é o melhor cerão que podiam oferecer... - brindo com um copo cheio igual ao dela.

- Diz antes que somos umas médicas de sorte! - deita o olho aos rapazes que erguem o copo rindo.

- De fato! Ámen!

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