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Dust in the Wind - Capítulo 44 - Vingança Perfeita

Horas mais tarde...

Camille retornava a casa, sua mão não havia chegado do centro de reabilitação para pessoas tóxico-dependentes. Embora, soubesse que quase nunca estavam juntas sentadas no sofá travando uma boa conversa. Na verdade ao longo da sua vida, nunca havia sentido o afecto pela mãe, ou uma palavra de apresso. Talvez ela não gostasse tanto da filha como tanta vez falava, e preferisse mais às drogas ou aos drogados com quem todos os dias cruzava no trabalho.

Por outro lado, a loira dava pouca importância para o facto da mãe importar-se ou não com ela. Afinal o que ela achava ou deixava de achar não fazia qualquer diferença.

E lá se pousava a mala castanha de fivela dourada, era a nova mala de grife, ou em outra palavras a mala do ultimo grito da moda. Havia sido bem cara, mas o preço de tudo o que ela gostava, nem sempre a assustava, desde que, claro pudesse ter. Bem do lado tinha 3 sacos de papel, todos eles diferentes, obviamente que eram de lojas diferentes.

Mas numa de começar um desfile fotográfico para postar fotos novas nas redes sociais, só porque tinha o prazer de ver o quanto os outros rapazes a idolatravam parecendo cachorros pedindo atenção. Escutou o seu aparelho telefónico a tocar dentro da bolsa. A música do toque da chamada era "fancy - Aggy Azaela". Ela gostava daquele som, mas era necessário atender ou a pessoa insistente não ia parar de chateá-la. Sem olhar a tela do visor atendeu, deduzindo em miúdos que fosse novamente Hayley com mais uns choradinhos por conta de Katherine.

- Se estás a implorar a minha ajuda para livrar a tua culpa com a Katherine, podes tirar o cavalinho da chuva, Hayley! - preparava para desligar, mas foi interrompida.

- Quem é Hayley? Quem é essa Katherine, Camille? - a loira ao perceber que não era Hayley quem estava do outro lado da linha, ergue uma sobrancelha.

- Margaux! - falou mostrando pouco entusiasmo, se não nenhum.

- Como estás? - perguntou ela do outro lado da linha fazendo sala.

- Estou linda e exuberante, mas não ligaste para perguntar isso, então vai directo ao ponto. - exigiu sem rodeios. - Tens novidades não é mesmo?

- Niklaus está na cidade e adivinha com quem ele chegou?

A loira fingiu silencio por breves segundos para dar aquela impressão de que estava realmente a pensar, embora a resposta estivesse bem na ponta da língua.

- Caroline Forbes, a namorada. Eles andam sempre agarradinhos um ao outro o que não é novidade alguma para mim. - respondeu encarando o esmalte das unhas preto azulado.

- Pensei que ainda gostasses do teu Nik! - afirmou. - Não sei como foste aceitar isso tão facilmente. Ele trocou-te.

- Ai é que te enganas minha atenciosa amiga. - Margaux ergue uma sobrancelha ao encarar um rapaz que passeia na rua sozinho. - Tentei múltiplas vezes separar o casal, sempre sem sucesso. Se bem que é hora de mudar a estratégia.

A ideia na cabeça da loira fervilhava a todo o gás. Se por si mesma não havia conseguido tirar a loira do caminho para que desse modo pudesse ter Niklaus, então era hora de tomar medidas estremas e tirar Niklaus do caminho. Assim ele não seria dela, nem de mais ninguém.

Também é certo e sabido por muitos que não iria ser nada fácil vê-lo ferido, mas se o preço a pagar por arruinar uma relação fosse simplesmente esse, então ela estava disposta a tudo.

- Conta comigo no teu plano, porque não gostei nem um pouco do narizinho dela de metida. - falou Margaux após acenar ao rapaz e entrar em casa.

- Mas é claro, tu vais ser a minha peça chave.

Camille pega uma lima e logo em seguida pousa o aparelho em cima da cama em alta voz. Em seguida começou a limar as unhas perfeitas.

- Peça chave? - perguntou a outra ainda não chegando na conclusão que Camille pretendia chegar. - Por acaso não estás a pedir para que eu faça alguma coisa, não é?

- Tu não, mas os teus amiguinhos sei que fariam um favor para mim. - a jovem do outro lado da linha inclinou a cabeça.

- Camille não estás a pedir para ... - mas o riso da loira a fez parar no raciocino.

- É eu estou e vais fazer extamente o que eu pedir, porque és a minha amiga e como tal queres apenas o melhor para Niklaus!

Margaux estava sem saída, se por ventura se recusasse ajudar amiga, ia ter problemas de grandes dimensões na porta e já bastava os que tinha para que conseguisse sair bem na fotografia.

- Mesmo assim é arriscado e se forem apanhados? - ela precisava pensar nos pós e nos contras. Afinal não existiam crimes perfeitos. - Sabes que nos entregam na hora e não quero ter um final triste. - choramingou.

- Se correr tudo como estou a planear ninguém sai mais lesado que Niklaus, meu lindo amor.

A ironia nas palavras era intensa, já ia de amor aquilo que ela sentia pelo ex-namorado. Camille não permitia que ele fosse feliz com a namorada actual. Nem que para isso tivesse que estragar tudo o que tinha de bom.

- Faz como achares melhor, irei enviar-te via SMS os meus contactos. - ela assentiu.

- Obrigado!

Desligou a ligação demonstrando um ar satisfatório, agora era uma questão de tempo até à realização.

*************************************************************************

Elena havia regressado em casa e na sua cabeça vinha aquela pequena hora em que havia conhecido Rose e seu irmão Kol, que na verdade era um gato de cair em pé em 7 vidas.

Obviamente que aquele sorriso simpático, olhar atraente mexiam com os seus feelings mesmo que não quisesse. Por outro lado não era mais a garotinha de 12 anos apaixonada por seu ídolo de um filme com o titulo "O homem aranha". Ok, Kol tinha tudo menos um bloco de teias de aranha, ou será que tinha e ela não sabia?

- Elena? Hello, Elena? - balançava o seu ombro para sair do transe.

- Hey! - resmungou ela. - O que foi Jer? A casa vai cair é? - pergunou fazendo ar de preocupada, mas caiu na risada para grande decepção do rapaz.

- Onde foste? - ele afastou um pouco para encarar de forma séria. - Sais de casa sem avisar, o que é isso?

A morena coloca as mãos na cintura e coloca um ar de espanto. Estava farta de saber que era a mais velha e que com isso menos satisfações devia. Contudo, Jeremy por ser o único homem da casa achava-se a autoridade da família, então sempre plantava o durão.

- Deixei um recado em cima da mesa, lamento que não tenhas lido. - responde sem rodeios seguindo para a cozinha enquanto dá breves espreguiçadas.

Claro que Jeremy não ia largar tão cedo, que teimoso como era ia enche-la de perguntas e Elena daria um velho encolher de ombros a muitas perguntas.

- Um telefonema cairia bem, não achas? - a seguiu até ao armário da cozinha. A morena encostou e revirou os olhos para ele.

- Achas o engraçadinho da família, não?
O garoto acenou que não com a cabeça para ela. Sorte mesmo foi Jenna chegar com Alaric naquele instante, que logo o assunto morreu ali. Claro está que a morena podia respirar de alivio.

Em contra partida quem começou a ficar com duvidas foi Jenna que esperava comentários de ambos os sobrinhos que de algum modo não obteve. Alaric olhou ela com um encolher de ombros de quem fala "miúdos, como entende-los?".

(...)

Tempo mais tarde e na parte de trás da casa que curiosamente ficava de frente para a cabine telefónica, Elena dava conta de que pensava novamente naquele rapaz. Só que os seus pensamentos era involuntários e ela tencionava dizer à sua cabeça para não pensar. Contudo, era inevitável.

Só para piorar um pouco mais a situação, o carro de Kol descia a rua naquele momento. A morena que olhava descarada tinha fortes pensamentos de "não olhes, não olhes". Porém quando havia decido não olhar, já o carro parava na frente com alta música.

- Hey, Lena! - cumprimento ele.

- Hey, Kol! - mostrou-se simpática e aproximou da janela do carro e debruçou lá.

- Como estás desde à ... não sei quanto tempo. - brincou ele. - Sério como estás?

Ela queria dizer "mais ou menos porque não consigo mais parar de pensar em ti", ao invés disso saiu um "bem" não muito convincente.

- Bem e tu?

- Bem também. - respondeu sem rodeios enquanto passava sublimente os dedos sobre o volante de pele de alta qualidade.

Ela podia ficar ali o tempo que quisesse, e não dar asas aos comentários dos outros, contudo, ela não conseguia desligar-se e a uma hora toda a cidade e incluindo a família fariam suas perguntas. Ainda assim ela não devia nada para ninguém, a não ser mesmo a que havia privado de deixar escapar.

- Kol, queres entrar? - perguntou ela para espanto do rapaz que não esperava um convite dessa dimensão.

- Tens a certeza?

- Claro! - ela afastou um pouco da janela do condutor e logo ele saiu com um sorriso nos lábios a acompanhado até casa.

Ao entrar Jeremy pareceu de braços cruzados com aquele ar de sempre, mas Elena ignora o irmão puxando o convidado para a cozinha. Afinal ela era ou não a irmã mais velha da casa?

- É o segurança da casa? - pergunta Kol puxando uma cadeira da beira da mesa, mas ela riu.

- Não, aquele é apenas o meu irmão mais novo tentando no seu melhor para dar uma de adulto. - disse ela ao buscar dois copos de sumo.

- Se fosse timido com certeza ficaria intimidado. - suou brincalhão.

Por outro lado, mesmo tendo ficado ali na sala o mais novo dos Gilbert sentia uma pequena felicidade pelo o irmão, afinal Elena podia ter uma chance de ser feliz novamente. Então convicto que não fazia mais nada ali, pegou nas suas coisas que não fazia mais nada ali, pegou nas suas coisas e saiu para se encontrar com os amigos do costume e começar agora o seu turno no grill que já Matt havia dado um toque ao patrão e conseguido assim uma vaga de emprego ao amigo.

***************************************************************************

Quando a noite começou a fazer-se sentir, Caroline achou por bem que devia pedir ao Niklaus para voltarem para casa, já que a sua mãe havia enviado algumas tantas mensagens e tentado ligações em vão. A loira havia percebido só então que tinha o aparelho no silêncio e que com isso Elisabeth devia estar em pulos de preocupação e colocando patrulhas pela cidade na procura da única filha, visto que não obtinha noticias e isso criava um turbilhão de pensamentos negativos.

- Niklaus, amor, é melhor irmos... - pediu ela com aquele ar de pedinchona, mas ele aceitou o seu pedido com um breve aceno de cabeça.

No instante seguinte despediam-se de todos e davam promessas de regressar mais vezes, o que deixava todos bem mais animados.

Quando finalmente se fizeram à estrada, a loira começou a cair no sono, o namorado que conduzia divertido ao som da sua música favorita baixou um pouco o volume ao se aperceber de que ela já estava cansada e precisava de um pouco mais de silêncio. Acariciou levemente os seus cabelos, nunca tirando atenção do meio que conduzia.

Horas mais tarde ao entrarem nas mediações de Mystic Falls, Niklaus percebeu que o seu depósito do combustível estava perto da reserva e pensou que seria uma boa ideia deixar Caroline confortável em sua cama e só então depois com um pouco de sorte encontrar uma bomba e atestar o depósito. Afinal ele faria isso tudo muito rápido e ela nem daria por sua falta.

Parou o carro na frente da residência Forbes, deixou o carro em ponto morto e saiu do seu lugar para dar a volta à viatura e tirar a jovem com cuidado para não acorda-la. Pegou no colo com ainda mais cuidado. A xerife que havia dado conta de um barulho de carro a chegar foi até à porta, estava com um ar de preocupação e ao mesmo tempo de quem prepara o velho discurso do "podiam ter avisado, não?" Só que assim que se apercebeu de que Caroline estava a dormir nos braços do namorado, deixou isso de lado e colocou um sorriso maternal. Então o deixou entrar abrindo passagem.
Dali seguiu até ao quarto e deixou a namorada o mais confortável possível em cima da cama. Elisabeth apareceu e pousou uma mão no ombro dele.

- Deixa estar, eu cuido do resto! - disse ela ao pegar uma manta em seguida e cobrir a filha. - Vai lá estacionar o carro em condições ou amanhã eu mesma passarei uma multa por estacionamento indevido. - sorriu brincalhona.

Ele assentiu com um sorriso nos lábios recordando sempre que o seu carro estava ligado e que se continuasse um tanto mais tempo ali naquele estado seria bem possivel ficar sem combustível.

Quem por acaso estava do lado de fora mesmo à espera de o ver, era Cami. Ela estava com o aparelho em mãos pronta a dar ordem aos amigos de Margaux e fazerem o dito serviço. Assim que viu que o loiro entrava no carro seguindo trilho, ligou de imediato e a espera foi pouca, pois atendiam apenas a único toque.

- Já sabem o que tem a fazer... - apenas informou antes de desligar o aparelho com aquele seu ar de mente perversa.

Por outro lado, Niklaus estava bem mais preocupado em encontrar uma gasolineira ou não teria mais combustível no carro. Contudo, um carro no sentido contrário surgiu do nada com uma alta velocidade e com os faróis acesos no máximo. Este para não sair encadeado com a luz fez sinais de luzes para alertar o carro. Porém, não surtiu efeito algum, e o carro escuro apenas aproximou mais dele e entrou justo na sua faixa.

Ao dar conta de que haviam apenas poucos centimentros para bater, desviou com todas as forças o volante para a direita, galgou o passeio de bicicletas e bateu no muro de uma casa. A pancada havia sido tão forte que os ar beg's haviam disparado e ele estava completamente inconsciente.

Em contra partida ao acidente, Rebekah havia escutado um barulho intenso, foi na janela de imediato e ao olhar para fora gritou "Nãooooo". Saiu logo a correr não importando com a forma como estava vestida. Naquele momento isso não era a sua prioridade. O irmão que assistia tv na sala até ficou preocupado com o modo como ela havia saído às pressas. Obviamente que decidiu seguir a irmã e perceber o que se estava a passar.

Bekah reconhecia aquele carro, ela temia já o pior e quando aproximou finalmente, viu de fato o seu melhor amigo, Niklaus.

- Niklaus fala comigo... - implorava ela em lágrimas tentando abrir caminho para o ajudar. Tentou abrir a porta, mas esta estava tão dura que nem conseguia abrir.

- Rebekah! - Elijah logo a alcançou, já trazia o aparelho ao ouvido, certamente para chamar uma ambulância. - Rápido, tem um ferido dentro da viatura. - enquanto falava ao telefone ainda puxou a loira.

- Nãooooo... - debateu ela não querendo deixar o amigo ali naquele estado tão péssimo.

- Não sejas teimosa. Não o podes tocar, isso pode apenas piorar o estado dele. - ela bufou cruzando os braços inconformada.


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